Nem sempre é fácil se organizar para realizar exames médicos, especialmente quando eles exigem algum preparo ou quando envolvem sedação.
Muitas pessoas se perguntam se podem ir sozinhas ao laboratório ou clínica para realizar determinados procedimentos.
A resposta vai depender de vários fatores, como o tipo de exame, o estado geral de saúde da pessoa e a recomendação médica.
Exames simples geralmente permitem autonomia
Exames de sangue, urina, fezes e até mesmo eletrocardiogramas são considerados de baixa complexidade.
Para esses, geralmente não há problema em comparecer sozinho.
A maioria não requer jejum longo, sedação ou qualquer tipo de acompanhamento.
No entanto, é sempre bom confirmar com antecedência se há alguma orientação específica que exija cuidados extras antes ou depois da realização.
Casos em que o acompanhante é necessário
Exames que envolvem anestesia, sedação leve ou mesmo procedimentos que possam causar tontura, como a endoscopia ou a colonoscopia, quase sempre exigem a presença de um acompanhante.
Isso é importante não só por segurança, mas porque o paciente pode sair um pouco desorientado após o procedimento.
Mesmo quando o resultado da endoscopia sai na hora, a pessoa não está totalmente apta a entender e seguir instruções médicas sozinha logo após o exame.
Atenção às exigências de cada local
Cada laboratório ou hospital pode adotar protocolos diferentes.
Alguns locais não liberam a realização de certos exames sem que o acompanhante esteja presente desde o início.
Outros pedem que o acompanhante apenas vá buscar o paciente após o procedimento.
Por isso, o ideal é sempre confirmar as exigências específicas com antecedência, no momento do agendamento.
E se não tiver ninguém para acompanhar?
Em alguns casos, o paciente pode agendar o exame para um dia em que se sinta mais seguro, ou ainda verificar se a clínica oferece transporte de retorno.
Outra opção é solicitar apoio de um serviço particular de cuidador temporário, o que tem sido cada vez mais comum em centros urbanos.
É uma alternativa válida quando a pessoa não pode contar com familiares ou amigos no momento do exame.